sábado, 10 de agosto de 2013

A Neurociência aplicada a uma experiência

O presente trabalho é um resumo da viagem de Intercâmbio Brasil - Espanha realizada em junho de 2013 com um grupo de alunos. A experiência foi altamente positiva para todos os participantes e permitiu por em prática alguns dos conceitos trabalhados em sala sobre as inteligências múltiplas.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Neurociência cognitiva


Somos Todos Diferentes - Filme: Como as estrelas na Terra

Neurociência e Educação

Neurociência e Educação - Como o Cérebro Aprende
Editora: Bookman

"O ponto Deus"

Uma frente avançada das ciências, hoje, é constituída pelo estudo do cérebro e de suas múltiplas inteligências. Alcançaram-se resultados relevantes, também para a religião e a espiritualidade. Enfatizam-se três tipos de inteligência. A primeira é a inteligência intelectual, o famoso QI (Quociente de Inteligência), ao qual se deu tanta importância em todo o século XX. É a inteligência analítica pela qual elaboramos conceitos e fazemos ciência. Com ela organizamos o mundo e solucionamos problemas objetivos.
A segunda é a inteligência emocional, popularizada especialmente pelo psicólogo e neurocientista de Harvard David Goleman, com seu conhecido livro A Inteligência emocional (QE = Quociente Emocional). Empiricamente mostrou o que era convicção de toda uma tradição de pensadores, desde Platão, passando por Santo Agostinho e culminando em Freud: a estrutura de
base do ser humano não é razão (logos) mas é emoção (pathos). Somos, primariamente, seres de paixão, empatia e compaixão, e só em seguida, de razão. Quando combinamos QI com QE conseguimos nos mobilizar a nós e a outros.

A terceira é a inteligência espiritual. A prova empírica de sua existência deriva de pesquisas muito recentes, dos últimos 10 anos, feitas por neurólogos, neuropsicólogos, neurolingüistas e técnicos em magnetoencefalografia (que estudam os campos magnéticos e elétricos do cérebro). Segundo esses cientistas, existe em nós, cientificamente verificável, um outro tipo de inteligência, pela qual não só captamos fatos, idéias e emoções, mas percebemos os contextos maiores de nossa vida, totalidades significativas, e nos faz sentir inseridos no Todo. Ela nos torna sensíveis a valores, a questões ligadas a Deus e à transcendência. É chamada de inteligência espiritual (QEs = Quociente espiritual), porque é próprio da espiritualidade captar totalidades
e se orientar por visões transcendentais.

Sua base empírica reside na biologia dos neurônios. Verificou-se cientificamente que a experiência unificadora se origina de oscilações neurais a 40 herz, especialmente localizada nos lobos temporais. Desencadeia-se, então, uma experiência de exaltação e de intensa alegria como se estivéssemos diante de uma Presença viva.

Ou inversamente, sempre que se abordam temas religiosos, Deus ou valores que concernem o sentido profundo das coisas, não superficialmente mas num envolvimento sincero, produz-se igual excitação de 40 herz.

Por essa razão, neurobiólogos como Persinger, Ramachandran e a física quântica Danah Zohar batizaram essa região dos lobos temporais de ''o ponto Deus''.

Se assim é, podemos dizer em termos do processo evolucionário: o universo evoluiu, em bilhões de anos, até produzir no cérebro o instrumento que capacita o ser humano perceber a Presença de Deus, que sempre esteve lá embora não perceptível conscientemente. A existência desse ''ponto Deus'' representa uma vantagem evolutiva de nossa espécie humana. Ela constitui uma referência de sentido para a nossa vida. A espiritualidade pertence ao humano e não é monopólio
das religiões. Antes, as religiões são uma das expressões desse ''ponto Deus''.
Leonardo Boff

O cérebro executivo - Lobos frontais e a mente civilizada

LIVRO de Elkhonon Goldeberg - Imago editora
Sinopse: É o primeiro livro popular, mais rigoroso, a explorar a região mais "humana" do cérebro, os lobos frontais. Escrito em um estilo vivo e acessível, o autor mostra como os lobos frontais nos capacitam a nos envolver em complexos processos mentais, como eles controlam nosso julgamento e nosso comportamento social e ético, o quanto vulneráveis eles são a danos e quão devastadores são geralmente os danos cerebrais, levando a comportamento caótico, desorganizado, antissocial e mesmo criminoso.  
Fonte: Internet

Neurociência visa identificar como o cérebro aprende

Originalmente, a educação e os seus processos de aprendizagem estão relacionados aos processos neurais, redes cerebrais estabelecidas por meio de neurônios interligados. A partir de uma nova informação ou de uma percepção ambiental, o cérebro ativa novas sinapses geradas pelos neurônios, na verdade, as sinapses devem ser compreendidas como ligações entre neurônios por onde são transmitidos os estímulos.
O cérebro é compreendido como a matriz do aprendizado, com todas as suas estruturas e regiões como lobos, sulcos e reentrâncias. Quando os estudantes são estimulados e valorizados em sala de aula ou num laboratório de ensino, por meio de um método dinâmico e prazeroso de ensino, há aumento e alterações na quantidade e qualidade de conexões sinápticas, causando um processo positivo no cérebro dos estudantes que aumentam as suas possibilidades de resultados satisfatórios.
Em processo dinâmicos de aprendizagem há diferentes possibilidades de implementação inovadoras de ensino, como o uso de games pedagógicos, métodos de associação de informações e imagens e estímulos de diferentes sentidos (visual, auditivo e até tátil). Por meios desses sistemas, a aprendizagem não está vinculada à repetição de informação, mas por meio do aumento da capacidade de obtenção da informação e criatividade sobre a mesma.

Mário Sergio Cortella - A emergência de múltiplos paradigmas: novos tempos...

sábado, 3 de agosto de 2013

Conexão Futura 31/07/2013 - Disciplina

Congresso Conhecer ES 2011 entrevista Exclusiva Marta Relvas

O mais poderoso Hardware do Universo: O cérebro Humano


“Como começar a entender o funcionamento de um órgão que tem uns 50 bilhões de neurônios com um quatrilhão de sinapses (conexões), e com capacidade de operação de talvez 10 quatrilhões de vezes por segundo?”, perguntou o Dr. Richard M. Restak. Sua resposta? “O desempenho até mesmo do mais avançado computador de rede neural . . . tem cerca de um décimo de milésimo da capacidade mental de uma mosca.” Imagine, então, a distância que separa o computador do cérebro humano, tão fantasticamente superior!
Na sociedade da informação, em que a tecnologia assume um papel tão predominante, é comum fazer a comparação entre a “máquina pensante” e o cérebro humano. Na comparação, o cérebro corresponderia ao hardware, o equipamento físico que nos permite processar os sinais externos e transformá-los em ações e pensamentos.
Segundo Morin (2001, p. 97-101), o computador foi comparado à mente/ cérebro humano, revelando suas diferenças e  analogias.
O computador e o cérebro são duas máquinas, mas uma é produzida, fabricada, organizada pela mente humana, saída de uma máquina cerebral inerente a um ser dotado de sensibilidade, de afetividade e de autoconsciência. Nenhum espírito emerge do computador, mesmo numa cultura, já o cérebro tem a capacidade, pela mente, de reconhecer-se como máquina e mesmo de saber que é mais do que uma máquina.
Não faltam neurocientistas que acreditam que deveríamos nos inspirar ao modelo original – o cérebro humano – em vez de tentar fazer com que uma máquina simule suas funções. Afinal, a própria evolução, seleção natural já fizeram com que a máquina perfeita fosse desenvolvida.
Ao longo da história, o debate sobre esta temática ou não de recriar o cérebro humano, sempre foi alvo de interesse e curiosidade. Tornou-se viável a  imaginável possibilidade o fato do constante avanço tecnológico que testemunha-se atualmente , ficando difícil não imaginar que um dia ainda será possível construir um cérebro artificial.
Mas isso não significa recriar o cérebro fisicamente, tal qual o que temos dentro do crânio, mas sim suas principais propriedades em um suporte alternativo, como um sistema de computador. Ou seja, os neurocientistas não pretendem simular o funcionamento do cérebro humano, mas sim reproduzi-lo digitalmente.