sábado, 3 de agosto de 2013

O mais poderoso Hardware do Universo: O cérebro Humano


“Como começar a entender o funcionamento de um órgão que tem uns 50 bilhões de neurônios com um quatrilhão de sinapses (conexões), e com capacidade de operação de talvez 10 quatrilhões de vezes por segundo?”, perguntou o Dr. Richard M. Restak. Sua resposta? “O desempenho até mesmo do mais avançado computador de rede neural . . . tem cerca de um décimo de milésimo da capacidade mental de uma mosca.” Imagine, então, a distância que separa o computador do cérebro humano, tão fantasticamente superior!
Na sociedade da informação, em que a tecnologia assume um papel tão predominante, é comum fazer a comparação entre a “máquina pensante” e o cérebro humano. Na comparação, o cérebro corresponderia ao hardware, o equipamento físico que nos permite processar os sinais externos e transformá-los em ações e pensamentos.
Segundo Morin (2001, p. 97-101), o computador foi comparado à mente/ cérebro humano, revelando suas diferenças e  analogias.
O computador e o cérebro são duas máquinas, mas uma é produzida, fabricada, organizada pela mente humana, saída de uma máquina cerebral inerente a um ser dotado de sensibilidade, de afetividade e de autoconsciência. Nenhum espírito emerge do computador, mesmo numa cultura, já o cérebro tem a capacidade, pela mente, de reconhecer-se como máquina e mesmo de saber que é mais do que uma máquina.
Não faltam neurocientistas que acreditam que deveríamos nos inspirar ao modelo original – o cérebro humano – em vez de tentar fazer com que uma máquina simule suas funções. Afinal, a própria evolução, seleção natural já fizeram com que a máquina perfeita fosse desenvolvida.
Ao longo da história, o debate sobre esta temática ou não de recriar o cérebro humano, sempre foi alvo de interesse e curiosidade. Tornou-se viável a  imaginável possibilidade o fato do constante avanço tecnológico que testemunha-se atualmente , ficando difícil não imaginar que um dia ainda será possível construir um cérebro artificial.
Mas isso não significa recriar o cérebro fisicamente, tal qual o que temos dentro do crânio, mas sim suas principais propriedades em um suporte alternativo, como um sistema de computador. Ou seja, os neurocientistas não pretendem simular o funcionamento do cérebro humano, mas sim reproduzi-lo digitalmente.

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